segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Apostasia

Por Marciel S. Santos
Amados. Temos que está constante em espírito, pois os dias são maus. O inimigo tem se levantado e levantado homens e mulheres para elaborarem trabalhos, obras, investigações sofisticas a fim de nos levar a apostasia. Vigiai amados. Não se deixem persuadir pelas sutilezas ardis do inimigo de nossas almas. O seu fim é próximo. Ele sabe. Ele conhece as escrituras. Creio que não tem as revelações como nós temos. Obras vinculadas à mídia, cinema, e as diversas formas de “artes” estão levando amados a dúvida. E essa é uma semente do maligno, amados. Satanás semeou isso desde o princípio no coração de Eva e Adão. Tentou até o próprio Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, aleluia!
Tomemos cuidados extremo ao que ainda vem por aí. Lembremos de Sodoma e Gomora. Lembremos dos dias de Noé.
Sem a santificação ninguém verá a Deus. Precisamos nos santificar, amados. Não devemos amar as cousas do mundo, pois assim nos voltamos para a lama, para o vomito, para as práticas condenáveis, e nos tornamos novamente inimigos de nosso Deus. Misericórdia, Senhor Jesus, de nossas almas!!!
Está escrito que o justo viverá da fé. E sem ela é impossível agradar ao nosso Deus amado. E se é o nosso Deus amado, devemos amar ao próximo, uns ao outros, caso contrário nos tornamos mentirosos, e não estaremos nEle. Se estamos nEle estamos na luz e não nas trevas. Devemos, portanto, revelar-nos como luz ao mundo, como espelho refletindo a luz da glória do Senhor Jesus em nossas vidas para que vidas que ainda não O conhecem venham conhecê-Lo. E com o nosso testemunho, a nossa perseverança, edificar uns aos outros, em espírito por meio do Espírito Santo do Senhor Deus. Louvado seja o nome do Senhor Jesus Cristo!!!
Amados. Permaneçam firme na fé em que o Senhor tem nos dados. Se achares que não tem o suficiente, peça mais a Ele. Ele tem de glória em glória nos transformados, aleluia!!!
Permaneçam na graça e na paz do nosso Senhor e Salvador Jesus cristo, que guarda nossos corações e nossos sentimentos nEle. Amém.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A visitação do Senhor

Muitos de nós estamos perdendo o dia da visitação do Senhor Deus em suas, nossas vidas, por meio de Seu Filho Jesus Cristo, Redentor e Salvador de nossas almas.
Desde o Eder o Senhor tem nos visitado. Adão ao final do dia era visitado pelo Senhor. Sobre ele estava a glória do Senhor Deus. Todas as suas necessidades eram satisfeitas. A necessidade do alimento através da árvore frutífera. A necessidade de sua alma e espírito através da árvore da vida. Mas ele desejou mais, tornar-se independente. Obter conhecimento do bem e do mal. Fazer sua própria vontade. Miserável homem que sou.
Mas mesmo assim o Senhor Deus marcou um tempo de visitação. Enviaria Seu único Filho, Jesus Cristo, o Nazareno, para a restauração das almas que acreditaria no Seu Evangelho, a pregação do Seu Reino que consiste de Justiça, de Paz e Alegria do Espírito. Tornou-se carne e habitou entre nós. Foi manifestado em carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido em glória. Viu-se e ainda vemos a Sua glória, como a do Unigênito do Pai, aleluia!!!
O Senhor é Bom e Suas misericórdias duram para sempre!
O Senhor continua a visitar-nos constantemente. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.
Há três que dão testemunho no céu: O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo. Há três que dão testemunho na terra: O Espírito, a água e o sangue, e os três são um.
Cheguei ao meu jardim, minha irmã, noiva minha, para colher minha mirra e meu perfume, para comer meu favo de mel, e beber meu vinho e meu leite. Comei, amigos, e bebei fartamente, amados.
Eu dormi, mas meu coração permanecia acordado. É a voz de meu amado! Está batendo: Abre-me, minha irmã, minha amada, pomba minha, minha imaculada; porque minha cabeça está coberta de orvalho, meus cabelos úmidos da névoa da noite.
Não deis desculpas para o amado! Não coloque empecilhos para receber Aquele que te amou primeiro!
Meu amado meteu sua mão no fecho da porta, e meu íntimo estremeceu por ele.
Eu me levantei para abrir a meu amado; e minhas mãos gotejavam mirra, e meus dedos estavam úmidos de mirra sobre a tranca da porta.
EU ABRI PARA MEU AMADO, MAS ELE JÁ TINHA SE RETIRADO E IDO EMBORA. Minha alma tremeu enquanto lhe falava. EU O BUSQUEI, MAS NÃO O ENCONTREI; EU O CHAMEI, PORÉM ELE NÃO ME RESPONDEU.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Pedido de oração

Tu que desejas receber benção do Senhor Deus, por meio do Seu Filho Jesus Cristo, tens acesso direto a Ele, mas onde dois concordarem aqui na Terrra, pedindo bem, Ele é Fiel e justo para atender-nos. Portanto, peça e juntos oraremos para alcançares as bençãos que desejas e que estejam no coração do Senhor.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

LOUVO

Louvo a Deus porque Ele é Bom e Suas misericórdias tem me alcançado a cada dia, a cada momento!!!
Louvo a Deus porque sou grato a Ele por sua preciosa salvação!!!
Louvo a Deus porque Ele me amou primeiro!!!
Louvo a Deus porque desde a antiguidade nunca se ouviu, nunca se viu um Deus que trabalha por aqueles que nEle esperam!!!
Louvo a Deus pelo fôlego de vida!!!
Louvo a Deus pelos seus cuidados!!!
Louvo a Deus pelo Seu Filho Jesus Cristo a quem tem me revelado!!!
Louvo a Deus pelo Seu Espírito Santo que habita em mim!!!
Louvo a Deus pelo tão grande número de testemunhas!!!
Louvo a Deus pelo que Ele é!!!
Louvo a Deus por tornar-me filho dEle, não por meio de sangue, nem pela vontade da carne, mas pela graça de Seu Filho Jesus Cristo!!!
Louvo a Deus pela medida de fé que tem me dado!!!
Louvo a Deus por fazer parte de Sua eterna família!!!
Louvo a Deus pelo propósito a mim estabelecido!!!
Louvo a Deus pelo Pão que desceu do céu!!!
Louvo a Deus pelo Caminho estabelecido!!!
Louvo a Deus pela Porta estreita!!!
Louvo a Deus pela Verdade!!!
Louvo a Deus pela Vida!!!
Louvo a Deus por Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador!!!

domingo, 7 de outubro de 2007

Fora de si

Alguma vez você já se sentiu fora de si? Ou melhor, alguém já afirmou isso para ti, dizendo: você está doido, ou você é ignorante, bitolado, fanático ou qualquer cousa do gênero? Pois é. E às vezes parecemos voltar às características do velho homem e querer bater boca. Mas o Espírito Santo do Senhor nos trás a paz e nos faz exercer a longanimidade, o domínio próprio. Graças a Deus por isso.
Mas o que desejo abordar é que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo recebeu também estes adjetivos, entre outros, e devemos nos alegramos nessas contendas, dando glória a Deus, portanto. Até os próprios parentes do Senhor disseram que Ele estaria fora de Si. Imaginem. E o mais drástico, queriam prendê-Lo! (Mc3:21).
Quantas vezes ouvimos isso das pessoas mais próximas? Sim. Várias vezes! Mas somente quando resolvemos cumprir com a nossa função de discípulos. Não quando nos acomodamos.
E sabe o que o senhor colocou em meu coração? Alegre-se! Em Atos 13:52 diz que “Os discípulos , porém, transbordavam de alegria e do Espírito Santo”, numa situação de perseguição. Lembro-me de um fato na história de um dos grandes evangelistas dos últimos anos, “John Wesley”, que ao notar que as cousas estavam muito calmas para com ele, em oração colocou-se diante do Senhor e indagou aquela situação. Será que estava fazendo algo de errado, pois não havia contenda. Enquanto orava alguém lhe jogou uma pedra. Imediatamente ele agradeceu ao Senhor.
Amados, se estivermos acomodados, sem algum tipo de luta, reflitam sobre a sua vida de discípulo, pois é obrigação dele que seja pregado o Evangelho e, conseqüentemente, haverá naturalmente contendas. Isso é fato! Mas não contra a carne e o sangue. E louve ao Senhor quando isso acontecer. Nesse sentido, fique sempre fora de si. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos. Quem tem ouvidos que ouça o que o Espírito Santo diz. Lembrando que os anjos do Senhor gostariam de exercer tal tarefa que a nós nos foi designada. Nós que fomos feitos um pouco menores que eles (Hb2:7).
No amor do Senhor Jesus.
Marciel S. Santos

Doutro lugar

Ei! É você mesmo!
Tu árvore plantada!
Tu também pedra embrutecida!
Que és tu para continuar ignorando-me?
Quem és tu para tornar-se formosa?
Quem és tu para gloriar-se?
Ei, você que depende dessa árvore ou dessa pedra!
É! Você mesmo, meu irmão!
Cuja fé é dirigida a eles.
Não és inteligente?
Não se gaba de seres racional?
Que cousa é essa, então, meu irmão?
Onde confias teu fundamento?
Na areia?
É o que parece, mano!
Conheças a verdade, rapaz!
E não pereça!
Antes, cresça e apareça!
Cresça no conhecimento da verdade.
Apareça na presença do real.
Despojes do que achas fundamental.
Do que achas momentâneo.
Do que achas conterrâneo.
Pois não és daqui.Tu és doutro lugar, mano

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pureza e Verdade

Por Marciel S. Santos

O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas os tolos desprezam a sabedoria e a instrução. (Provérbios1:3).
Temer ao Senhor é algo tão profundo que não implica em medo, mas ao temor de desagradá-Lo, pelo simples fato de que Ele é Deus supremo em Sua onipresença e onisciência, que estabeleceu princípios, mandamentos, leis para a nossa própria purificação, segurança e conforto, pois como está escrito a lei é boa, uma vez que ela nos revela nossas transgressões, nossas falhas. Daí sermos tão contrários a seguir as leis, pois em nós há uma natureza adâmica, transgressora.
Mas no princípio não foi assim. Deus criou o homem a Sua imagem e semelhança o criou, com um relacionamento de total comunhão e dependência do homem para com Deus. Hoje não observamos mais isso. O homem é totalmente independente. A ponto de ignorá-Lo.
O homem chega a temer o falar um palavrão na frente de uma Senhora, não entendo isso, do que a frente dAquele que irá julgar cada ato, cada abrir e fechar de nossas bocas. Pois está escrito que pelas nossas palavras seremos julgados. Que palavras proferiremos?
Também está escrito que o “Meu povo será destruído por falta de conhecimento (Oséias4:6). E também que “...porque o povo que não tem entendimento perecerá.” (Os4:14).
No mesmo conhecimento de Oséias, através dele o Senhor nos convida a “conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor (Os6:3). Séculos antes do Redentor vim Oséias já nos dizia que “sua vinda é certa como o amanhecer; e ele como a chuva descerá sobre nós, como a chuva serôdia que se espalha sobre a terra.” (Os6:3).
O profeta Isaías anunciava sete séculos antes: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o principado está sobre seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Is9:6).
João, um dos discípulos dAquele que era, que é e que há de vim diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as cousas foram feitas por intermédio dEle; sem Ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nEle, e a vida era a luz dos homens.” (Jo1:1-4).
No versículo 14 João testemunha: “E o Verbo se tornou carne e habitou entre nós; vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo1:14).
Imaginemos uma criança, um recém nascido, mas com total compreensão dos teus atos, dos teus pensamentos e tuas intenções que tu realizas na frente dela. Como você reagiria sabendo que aquela criança tem total conhecimento desses atos?
Pela graça e misericórdia do Senhor Jesus, meu Senhor e Salvador!!!

domingo, 16 de setembro de 2007

Céu do Rio Janeiro


Abandono

Abandono
Fico a imaginar o abandono do Senhor Jesus pelos seus discípulos e me pergunto: será que não o faço da mesma maneira? Mas como poderia ser assim? O Senhor nos lembra do que está escrito sobre as ovelhas e os bodes. Benditos do meu Pai!
Quantas vezes abandonamos os pequeninos do Senhor? Quantas vezes abandonamos o que está próximo, o mais próximo, algum ente familiar distante alguns metros, ou mesmo a pouquíssimos quilômetros? Ou o próprio irmão da mesma fé, na mesma unidade, no mesmo espírito? Isso acontece aos que estão mais próximos. E aqueles que não são tão próximos assim, um mendigo, um errante, um pedinte, um necessitado do amor do Senhor Deus?
A questão é: por que fazemos isso? Por que abandonamos?
A resposta é simples: não negamos a nós mesmos. Procuramos fazer e satisfazer a nossa própria vontade.
A situação dos discípulos é por muitas vezes muito mais compreensiva que as nossas. Para eles havia um risco de morte, de suas próprias vidas serem tomadas. E quanto a nós? Há algum sacrifico de nossa parte por aqueles que estão próximo? Ou desejamos apenas estarmos vinculados a grupos seletos como se fossemos sócios privilegiados de algum clube?
Por muitas situações não nos colocamos no lugar do outro, como nos sentiríamos naquelas circunstâncias? Poderíamos negar o nosso conforto e nos sacrificarmos, a andar mais uma milha?
O fato é que ainda procuramos satisfazer a nossa própria vontade, a satisfação da carne, a nossa carne, não a do outro, a nossa.
Por outro lado, o Senhor Jesus nos dá o exemplo máximo de servidão, de cuidado, de amor. Meu Deus eterno!!! Glórias ao Teu santo nome Senhor Jesus!!!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Crônicas, prosas e poesia Celestiais

Crônicas, prosas e poesia Celestiais


Pela graça e misericórdia do meu Bom Deus



Marciel S. Santos




À Igreja minhaA restauração da Igreja tem sido realizada por meio do Espírito Santo de Deus e através de seus próprios santos que se dispõem para a ação do Espírito Santo. Não isoladamente, mas pelo amor entre eles, pois como está na Palavra do Senhor, é por meio do amor entre eles que muitos crerão.
Amados. A Igreja do Senhor precisa tomar consciência de que ela não é tijolos. Que muitas vezes se parece com tijolos amontoados. Ajuntados, e propiciada a ser fragmentada, uma vez que tijolos dispostos dessa maneira podem ser mais facilmente retirados. É preciso haver vínculo, e o principal é a presença do Espírito Santo de Deus. Essa Igreja precisa ser fundamentada na essência da Rocha.
Na primeira manifestação simbólica da Igreja do Senhor, que acontece com Jacó quando tem um sonho com anjos de Deus subindo e descendo por uma escada que ligava a terra ao céu, uma pedra é tomada e a erigiu como monumento, e sobre ela derramou óleo (Ge28:12-18). A escada é a representação do próprio Senhor Jesus
Em Tessalonicenses Paulo, servo do Senhor, diz “Deste modo nós, sendo afeiçoados, de boa vontade compartilhamos não só o evangelho de Deus, mas também as nossas almas, pois vos tornastes amados de nós” (Ts2:8). Por que os irmãos de Tessalônica tornaram-se amados? Apenas pelo fato de serem irmãos? Apenas por aceitarem a Cristo Jesus como único Senhor e Salvador? Claro que são prerrogativas essenciais. No entanto, não basta dizer a alguém que a ama. É preciso mais! Como podes amar alguém que não conhece?
Podemos conhecer alguém por suas obras, pelos seus feitos, por estudá-la, ouvir falar, de tal maneira como conhecemos uma montanha ao longe. Sabemos que ela existe. Que ela está lá. Que ela tem formas, vegetação, rocha, talvez uma cachoeira. São observações gerais. Mas para conhecê-la de fato, é necessário uma maior aproximação, um maior tempo gasto nela ou com ela. Da mesma maneira em relação às pessoas. E para isso é necessário ganhar-se tempo juntos, em comunhão e só assim, mesmo em momentos de disputas ou discussões, momentos que servem como fogo que purifica a prata, que o relacionamento irá possibilitar que possamos conhecer alguém e podermos dizer-lhe que a amamos. Por que o Senhor pode nos dizer isso? Por Ele nos esquadrinha. Ele nos sonda e nos conhece. Ele nos formou. Ele conhece o mais profundo de nossas almas. Assim devemos procurar conhecer-nos uns aos outros para amarmos uns aos outros. Desta forma, verdadeiramente seremos conhecidos como discípulos do Senhor Jesus Cristo!!! Aleluia!!!




A Palavra

Outro dia alguém me perguntou se havia feito a eucaristia. Disse que não e que não sabia exatamente do que se tratava. Claro que sabia que tinha haver com religião. A pessoa então procurou-me esclarecer do que se tratava. Disse-me que quando uma criança é batizada ela é entregue a Cristo Jesus, por meios de seus padrinhos. Achei interessante. E continuou. Falou-me que quando a pessoa já está mais madura ela pode então assumir sua responsabilidade perante ao Senhor, pois até então era os padrinhos que tinham essa tarefa. Achei mais interessante. Pensei até em procurar realizar uma pesquisa a respeito, mas o Espírito Santo do Senhor disse-me que não havia necessidade. Então disse para a pessoa: Mas isso não está na Palavra do Senhor, na Bíblia. Ela realmente concordou, mas disse que na religião dela era assim e que havia outras que não fazia assim, que o batismo, por exemplo, era feito quando adulto. Achei mais interessante ainda. Perguntei então qual era a relação dela para com o Senhor. Respondeu-me que era boa. Boa como, insistir. Complementou dizendo que ia à igreja (leia-se lugar de congregação) todos os sábados. Fiquei mais curioso. Ela adicionou que também rezava todos os dias e que lia a Palavra de cabo a rabo e que estava em 2a Crônicas. Aproveitei e perguntei-lhe se já havia lido o versículo 14 do capítulo 7. Disse-me que não lembrava. Infelizmente estávamos entre raios X a cruzar-nos a todo momento nesse tempo de conversa, pois realizávamos algumas medidas dos mesmos. Quis ligar o versículo ao batismo mas não dei continuidade. Apenas recomendei que o lesse assim que pudesse e que ela iria lembrar de mim quando o fizesse. Ela riu. Em seguida tentei explicar o que a Palavra do Senhor fala sobre batismo com o próprio João Batista quando ele exortava ao povo a se arrepender de seus maus caminhos, como no versículo de 2a Crônicas 7:14, como o início do processo de mudança de atitude, de mente, de coração, na verdade. De que a pessoa nesse momento estaria morrendo, ao ser mergulhada nas águas, para, em seguida, ressurgir para a Vida em Cristo Jesus. Ela calou-se, apesar de ter um espírito de dar sempre a última palavra. Claro. Eu falava da Verdade. Por mais que as pessoas queiram justificar suas atitudes baseadas em religiosidade, doutrinas humanas ou racionalidade, pois a Palavra é loucura para os sábios, ficam desarmadas diante da Palavra, pois ela é boa perfeita e agradável.
Louvado seja o nome do Senhor Jesus Cristo!!!




AmizadeQuando era pequeno e havia uma mudança de residência sempre atraia a presença de outras crianças com meus brinquedos que dispunha. É muito interessante como isso funciona. A expectativa de novos brinquedos, de sua manipulação provocava o início de novas amizades que só nossa infância nos possibilita. Mas o tempo passou e descobrir que algo de muito especial também possibilita esse enlace de amizade: o amor de Deus implementado em nós após reconhecer o Senhor Jesus como soberano sobre nossas vidas. As amizades que surgem a partir daí são sólidas e mesmo à distância sabemos e sentimos o mover desse amor por meio do Espírito Santo do Senhor Deus. E mais interessante ainda é a impressão que a nova amizade já não é tão nova assim. Parece que nos conhecemos há anos, impressionante. Coisas do Senhor Deus. E sabe o que o Senhor Jesus nos ensina sobre amizade? Que o amigo é aquele que sabe as mesmas coisas. Incrível essa definição do Senhor Jesus, sim? Claro que sim!




Caos Caos

Na física existe uma teoria que tenta relacionar os possíveis e aparentemente sistemas de natureza caótica e sistêmica, descritas com equações não lineares, com suas possíveis condições iniciais, na esperança da previsibilidade final dos mesmos. Esses sistemas são interessantes pois ficam dependentes das condições iniciais que lhes são fornecidas.
Na medida em que se insere um valor dentro dessas equações, e essas resultam num outro valor que por sua vez realimenta as mesmas equações, vai-se gerando um conjunto de dados que podem convergir para um único valor, que realimentando essas equações continuam dando o mesmo valor. Esse ponto é denominado de um atrator, para aquelas condições iniciais fornecidas, para aquele dado sistema.
Mais interessante é saber que há vários tipos de atratores. Alguns são atingidos rapidamente, outros mais lentamente. Analisando o conjunto de dados gerados pelas equações, pode-se obter, de certa forma, uma trajetória desses resultados, como se fosse uma partícula percorrendo ou fazendo um dado caminho por meio de um aparentemente universo particularizado, dependente apenas daquelas condições iniciais.
Voltemos nossa atenção agora para a origem de tudo. As condições iniciais.
No princípio criou Deus os céus e a terra.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
O primeiro alimento do sistema: Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
A partir daqui o homem adquiriu sua independência do seu Criador. Gerando valores, dentro de sua equação independente, que se afastava cada vez mais do que poderíamos chamar, Divino atrator.
O homem gerou então um outro atrator por intermédio do seu próprio inimigo que o afastou do seu Criador, o Atrator original. Esse outro atrator poderíamos denominar simplesmente de morte.
O trajeto ou caminho que leva a esse atrator, no entanto, é bem conhecido e previsível. Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.
Mais interessante ainda é o fato que esse caminho pode ser interrompido. Ou seja, aquele primeiro Atrator possibilitou que sobre outras condições iniciais de qualquer sistema em que se encontre o homem, esse possa voltar a convergir para Ele.
Então, no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
O primeiro Atrator restabeleceu a sua convergência natural para todo homem a partir de um Atrator que agora pode conduzir todo homem para o primeiro, exigindo, no entanto, uma única condição inicial, o total arrependimento dos maus caminhos até então percorridos.
E o que gerou esses maus caminhos? Simplesmente a independência colocada no coração humano. Quando deixares de ser independente, arrependidos de coração de todos seus males e deixar-se buscar ao Poderoso Atrator, independentemente de suas condições iniciais, chegarás a Ele e Ele se achegará a ti. Louvado seja o nome do Senhor.




COMUNHÃO
Apesar de observar que por muito tempo famílias participam dos cultos de adoração e de busca de conhecimento da vontade do Senhor para nossas vidas, e que há momentâneos relacionamento de comunhão, mas ínfimos naquilo que o Senhor, como creio, pretenda que a Igreja tenha entre os irmãos, observo, por ouro lado, como em alguns membros da própria Igreja, filhos que já foram batizados nas águas, não há os frutos do Espírito Santo de Deus. Não há a busca pela presença do Senhor, por mais ensino que ouçam e que se sintam obrigados a irem na congregação com os irmãos.
A passagem da responsabilidade para outros sempre é menos dolorida, o que me parece uma posição egoístas e omissa tanto da parte dos membros da Igreja quanto da própria Igreja como um todo.
Aos observar que na própria Igreja as cadeiras estão sempre dirigidas para frente, dando as costas para os irmãos, percebo um relacionamento frio e instantâneo, que não é permanente. Pois se há esse relacionamento permanente quero está experimentando dele. A Palavra do Senhor diz que seriamos reconhecidos como discípulos quando o amor dEle estivesse sendo expresso em nós. Não vejo isso freqüentemente.
Percebo que há comprometimento de lideranças com relação ao discipulado, aos ensinamentos da Palavra para os membros, mas talvez a estrutura não seja a mais correta. Alguém já escreveu que mesmo um relógio desajustado fornece a hora certa pelo menos uma vez por dia. Não desejo essa Igreja, com momentos ajustáveis. Devemos está no Senhor a todo tempo e fora de tempo. É a Palavra do Senhor que assim o diz. Que fomos criados para o louvor da Sua glória. Por que então não percebo os frutos de membros que foram criados dentro da Igreja. Culpa dos pais?
Como professor costumamos fazer o mesmo, caso nos falte conhecimento e sabedoria para tal, quando nos referimos aos alunos indisciplinados e indiferentes ao seu aprendizado. Dizemos que a culpa é dos pais, da falta de estrutura familiar e tudo o mais. E a Escola? E os professores? E o Estado? O que temos oferecidos a eles? Devemos, como vejo, encarar a situação de modo sistêmica, como um todo, com a direção e sabedoria de Deus. Não devemos separar como alguns dizem, trabalho é trabalho, lazer é lazer, política é política, esporte é esporte e igreja é igreja, em outras palavras.
Creio que antes de mais nada existe algo que é fundamental e é antes de todas as coisas que conheço: O Reino de Deus!!!. Estou aqui para servir ao Senhor. Até antes de desconhecer da Palavra do Senhor e de Sua vontade andava no mundo conforme o seu rumo, ou seja, sem rumo. O Senhor, por Sua maravilhosa misericórdia, deu-me rumo, direção. Glória ao nosso Bom Deus por isso! Alelúia!!! Entendo que faço parte da Igreja do Senhor, do Seu Reino. Todas as outras coisas me são secundárias. E como tais, participante da natureza divina de nosso Senhor em Cristo Jesus, devemos agir. Devemos viver e observar a vida de Cristo em nós, em Sua Igreja. E por que não observo essa vida nos filhos de crentes, repito com tristeza em meu coração, pelo Espírito de Deus.
Claro que parte da responsabilidade é dos próprios pais que realmente não mostram visivelmente a vida do Senhor, a sede e a fome para com o Senhor como deveriam mostra-se, revelando os frutos espirituais no dia a dia. A preocupação de reverenciar ao Senhor a todo o tempo e fora do tempo. Não se importando com o pensar dos outros porque queremos é Deus!!! Mas infelizmente acabam permitindo que as atrações do mundo sejam preferencia dos seus filhos, permitindo-se influenciar-se pelas ações e gostos dos filhos para não os frustar.
Por outro lado, não percebo o relacionamento entre os irmãos. Não vejo os frutos desse relacionamento. A atuação da Igreja como corpo. Cada família com os seus próprios problemas, apenas compartilhadas na congregação geral quando há uma certa gravidade, quando na verdade há a necessidade de uma maior aproximação entre os membros, distantes anos-luz. Apesar de células do dedão do pé não estarem juntas às células do cabelo da cabeça, elas estão relacionadas por meio do sistema sangüíneo. Entendo que na Igreja deva haver esse tipo de conexão. Entendo que os irmãos devam se relacionarem mais proximamente, como uma verdadeira comunidade espiritual. Conhecendo-se e se fazendo conhecer. Não apenas em momentos raros e esporádicos em cultos voltados ao nosso Bom e Maravilhoso Deus. Mas temos que viver esse relacionamento continuamente, diariamente.
Muitos podem atribuir esse não relacionamento aos fatos da própria vida, Que não há tempo para isso e que cada um tem seus trabalhos e compromissos etc. e tal. Perdoe-me minha colocação, mas é como fazemos quando colocamos o Reino de Deus em segundo plano. Às vezes fazemos do Senhor como se fosse um serviço de entrega em domicílio, ou como se a glória do Senhor estivesse apenas num determinado lugar. Sabemos que isso não é verdade. A glória do Senhor se estende por toda a Terra!!!
De outro modo, sabemos que o inimigo trabalha ao nosso derredor e que há a tentativa de fragmentar o Reino do Senhor. E é o que tenho percebido no meio da Igreja. Temos que ser um, em Espírito. Deus se faz manifestar em Suas multiformas, porém no sentido de edificar e restaurar a Igreja, santa e imaculada. Que O busque e O adore em verdade e em espírito.
Meu coração anseia em ter o relacionamento que o Senhor deseja que a Igreja o tenha, que sejamos um. Não onde, mas em que a vida do Senhor Jesus seja notada e sentida em todos. E se não vivermos as seguintes verdades: Amar a Deus sobre todas as coisas - Lucas 14:26; Renunciar a tudo que tem - Lucas 14:33; Permanecer na Palavra - João8:31; Amar como Jesus Cristo - João13:34-35; e Frutificar - João15:8, não poderemos dizer que somos Seus discípulos.
Não gostaria de chegar na presença do Senhor no Seu grande dia e ouví-Lo dizer “ não vos conheço”. Tremo e temo com essa Palavra. Pois da mesma forma que meu coração, minha alma deseja conhecer ao Senhor e ser deixado conhecer, e creio que para isso tenho que buscar Sua intimidade no relacionamento com os irmãos. Creio que devemos valorizar e enfatizar as vidas. E nesse sentido é necessário a comunhão interpessoal da Igreja do Senhor Jesus. É necessário que oportunidades sejam dadas para essas vidas abrirem seus corações e sejamos uma Igreja transparente aos olhos dos próprios membros e do mundo.
Gostaria de ver pais juntos aos seus filhos orando e dando graças pelo alimento sobre a mesa e não em frente a aparelhos de tv. Dando a oportunidades para eles orarem e agradecer ao Senhor. Gostaria de ver jovens trazendo um bom filme ou louvores que ilustrasse a vida cristã e edificasse uns aos outros. Gostaria de ver pais recebendo visitas e visitando irmãos. Gostaria de ver famílias realizando atividades em comum juntas, tais como uma compra, um passeio, um encontro, uma comunhão. Gostaria de ver vidas sendo transformada, despertadas, pelo simples fato de verem a vida de Cristo nessa comunhão e em todos os lugares. Gostaria de ver irmãos convidando outros para momentos de oração e adoração em suas casas ou em outro lugar qualquer. Não estou dizendo nem sobre fatos que o Senhor pode fazer sobrenaturalmente sobre as nossas vidas ou através delas.
Outro dia no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro vi uma cena que gostaria de ver freqüentemente e que me estimulou a fazer o mesmo. Três ou quatro irmãos reunidos em circulo, todos em pé, abraçados, num dos saguões do aeroporto, orando. A princípio não eram brasileiros. Agradeci ao Bom Deus por me mostrar aquilo. Foi para mim uma demonstração de comunhão e relacionamento em Espírito, e é o que busco para minha vida na Igreja. Desejo viver isso. A primeira oportunidade que tive de fazer o mesmo o fiz. Ao despedir-me de um irmão e amigo recente, presente do Senhor em minha vida, pus em pratica o que o Senhor havia me ensinado em Espírito. Ali no saguão do Aeroporto de Congonhas em São Paulo. Os frutos colhidos o Senhor conhece, pois a semente de comunhão aos olhos do mundo foi lançada. Louvado seja o nome do Senhor Jesus Cristo de Nazaré!!!
Minha oração é que a Igreja do Senhor desperte para a necessidade da verdadeira comunhão em Espírito. Todos refletindo a imagem do Senhor Jesus Cristo através dessa comunhão. Todos compartilhando de seus momentos de fracassos, de vitorias, de tristezas e de alegrias, de tempestades e tribulações, de enfermidades e milagres, mas sabendo que o maior dos milagres o Senhor já fez por todos nós. Louvado seja o nome do Senhor Jesus Cristo de Nazaré!!!




Corcovado

Se fossemos realizar uma pesquisa sobre a presença das pessoas no corcovado, sem dúvida nenhuma que a maioria delas responderia que estão ali pela paisagem e nem se importa tanto com a imagem que ali se encontra. Isso, poderia dizer, é menos mal. Talvez seja até bom assim, pois é exatamente ai que se encontra a simplicidade de Deus na vida delas. Elas não vão até lá para apenas contemplar aquela imagem. Mesmo porque, nenhum homem pode ver a face do Senhor. Mas, por outro lado, elas vão contemplar, algumas devem até adorar, o que o Deus todo poderoso pode fazer e fez. É só está lá em cima e, sem hesitar, sentirmos algo de especial. Para os mais cépticos, trata-se de apenas um calafrio momentâneo, mas tenha a certeza que a Gloria do Senhor está também naquele lugar. A relação importante aqui é perceber o quanto o homem vive a margem de sua ignorância com relação as manifestações de Deus em nossas vida. A presença dEle é tão presente que se torna transparente pelo endurecimento de seus corações. A soberba do homem, alimentada por algo enganoso, sofista, sempre prevalece para aqueles que vivem sobre seus próprios pensamentos, independentes daquele que é digno de toda adoração e contemplação. A glória do Senhor se estende por toda a Terra, mas naquele lugar, onde impera o engano, há um presença significativa de Deus. Assim como ao observarmos a grandeza do universo por um telescópio, ou o simples esconder-se do sol pela lua, sentimos e vemos a manifestação da glória de Deus e a nossa pequenez diante de tão esplendor. A imagem do corcovado apenas ilustra o fato da tentativa do homem em sobrepor o esplendor das obras do Senhor. Mas onde há o engano, o pecado, ali reside uma grande manifestação de Deus. Jesus diz que veio não para os sãos mas para os doentes, aqueles que vivem longe de sua presença. Aquietai vossos corações na presença do Senhor que te alimenta e conforta-te todos os dias, pois suas misericórdias são infinitas sobre todas as vidas. Mas a sua justiça e o tempo para o julgamento se aproxima. O grande dia do Senhor está próximo, como os sinais que Ele disse que haveria e que, de fato, estão ocorrendo: é tempo de pedidos de paz e segurança. Que a graça do Senhor permaneça sobre a sua noiva. Aquela que ao subir no corcovado contemple Sua grandeza, como se estivesse na presença do Senhor a todo momento.


Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2003




Dependência e Independência do Senhor Deus
Por Marciel S. Santos
Quando somos dependentes de Deus? Essa questão é de fundamental importância no relacionamento que temos com Deus. Ou melhor, a resposta para ela.
Em primeiro lugar devemos saber o que é ser dependente de Deus.
Observando as Escrituras Sagradas podemos, sem dúvida, determinar que o pecado original do homem, através de Adão e Eva, foi o desejo de ser independente de Deus. Isso significa que, até aquele momento em que eles não buscaram adquirir o conhecimento do bem e do mal, eles eram totalmente dependentes do Senhor Deus. Tinham toda comunhão com o Senhor. Eram revestidos da glória de Deus. No entanto, eles acabaram sendo provados e tentados a perderem esse revestimento, essa dependência total de Deus. O que aconteceu foi que o homem, em seu coração, desejou ser independente, adquirir o conhecimento de Deus. Não o conhecimento sobre Deus, mas o do bem e do mal. No coração do homem passou a residir a raiz de todos os males: a independência de Deus. A partir dela a conseqüência do pecado que afasta verdadeiramente o homem de Deus. E por conseguinte, levando-o a morte e ao sofrimento eterno, longe da presença e proteção do Criador.
Assim, pode-se dizer que ser dependente de Deus é quando fazemos, não a nossa própria vontade, mas a d’Ele. Pois Ele sabe, é onisciente, o que verdadeiramente é melhor para cada um. Quando abdicamos de nossos próprios desejos, e buscamos obedecer ao Senhor Deus, nos tornamos dependente d’Ele.
Sua Palavra diz que ao homem cabe fazer planos, mas a resposta vem da boca do Senhor.
Ser dependente é consultar ao Senhor sempre, em todas as coisas. É importante nos colocarmos na posição de humildade e saber que o Senhor Deus não nos oprime a obedecê-Lo. Ele não nos obriga. Ele deseja que o homem o reconheça como Deus e ele, o homem, como alguém destituído da glória de Deus por seus pecados. Que o homem abandone seus maus caminhos e volte para Deus. Ser dependente de Deus é quando nos arrependemos de nossos pecados e mudamos nossas mentes, tornando-nos cativos, não mais do pecado, mas do Senhor, por intermédio do Seu Filho Jesus Cristo a quem, por amor eterno ao homem, o enviou par que pudéssemos retornar a comunhão com o Pai, por meio do Seu sangue derramado por todos. Agora a solução não é mais através da lei mostrada por Moisés e os profetas, mas simplesmente pela graça (presente sem merecimento) do Senhor Jesus que se deu, dando sua própria vida para restauração das almas ao Pai. Percebam aqui que o Senhor Deus não está sendo apenas um psicólogo (restaurando a alma, as emoções, levando ao equilíbrio emocional), Ele restaura sua criação ao Criador. Ele lhe dar glória, honra e poder, por meio do Seu Espírito Santo. A salvação é pela graça. Basta ao homem confessar com sua boca e crê em seu coração que Jesus Cristo é, o único, Senhor e Salvador, enviado pelo Pai com esse propósito. Ele, Jesus, mostrou o que é ser dependente de Deus Pai. Em sua boca não houve engano.
Leia as Escrituras Sagradas e perceba a grande obra de Deus para as nossas vidas. Ele deseja comunhão com suas criaturas. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse3:20).




Diante da Porta
“E, era carregado um homem, coxo de nascença, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam.” Atos3:2.
Nessa passagem das Sagradas Escrituras nos é revelado algo que o Senhor Deus tem colocado em meu coração. Antes, porém, desejo salientar que recebemos aquilo que o Senhor quer nos dar na medida em que nos colocamos a Sua disposição para que isso aconteça. Aquele que busca, recebe. É a Palavra do Senhor. Portanto, amados, busquemos ao nosso Bom Deus, em nome do Senhor Jesus!!!
Continuando. Aqui temos um homem numa situação, e dentro de um contexto, que nos mostra grandes coisas do Senhor Deus. Vejamos. Primeiro, e podemos perceber isso de imediato, que era um homem dependente. Porém, sua dependência estava, aparentemente, nos homens.
Segundo, a relação de sua condição se devia a algo ligado a sua origem. Ele nasceu com um certo defeito, possuía uma anormalidade. E aqui é importante ressaltar o que é ser anormal. Em outras palavras, é um ponto fora da curva, expressando matematicamente essa anormalidade. Se a curva fosse formada por pessoas com características semelhantes, qualquer outro fora dessas características estaria fora da curva. Ou seja, é um conceito relativo à maioria e à minoria. O fato era que ele tinha sobre si algo diferente. E todos nós temos. Graças à Deus por isso!!! Embora queiram nos igualar em trejeitos e modismos.
Terceiro ponto. Todos os dias ele se deixava ser colocado à porta do Templo. Por que? Pois esperava sempre pela misericórdia daqueles que por ali passassem, imaginando, no mínimo, que esses praticassem o ato que caracteriza um dos mandamentos, amar ao próximo. E por esse ser mais facilmente praticado ali, diante do templo, pois este representava o lugar em que o Senhor estava presente, mais perto. Causando, de certa forma, maior temor. E tudo indica que ele se deixava ser levado por essa compaixão ou temor humano e pela sua inércia de permanecer nessa dependência.
Quarto fato. Por que ele não se voltava à porta e adentrava? Sabe que muitos de nós se encontra nessa situação? Estamos diante da Porta, às vezes, se não em sua grande maioria, dando as costas para a Porta. Ou mesmo de frente, mas remoendo se realmente não é melhor ficarmos ali, pois, afinal de conta, temos nossos compromissos, nossas obrigações, nossos desejos, nossos anseios, nossas vontades, nossas pendências, nossas dependências. Preferimos buscar o auxílio dos homens. É mais prático. A resposta é mais rápida. Se alguém não corresponde aos nossos anseios, esperamos no outro, pois sempre haverá alguém mais próximo que poderá ajudar. Cria-se laços de dependência que acabam se tornando uma grande inércia.
Quito ponto. Creio, em meu coração, que em algum momento aquele homem se voltava para a Porta. E creio que ele entrava. Creio que, pois em nosso interior o nosso espírito sabe que necessitamos e reconhecemos a um Deus vivo e poderoso, ele orava. Mesmo diante daquela situação adversa, contrária, ele esperava. Mas precisava ganhar o alimento de cada dia. E ali ficava dia após dia, mas orava. Por que creio nisso? Simplesmente porque a resposta veio. “Disse-lhe Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda”. Mas essa é uma outra oportunidade.
Pela graça e misericórdias do nosso Bom Deus, seu amor eterno, Seu Filho Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo.




Discípulos e Caixa d’água
Jesus ensinou e ensina ao seus discípulos de maneira incontestável com respeito a Sua metodologia. Ele procurava dar exemplos do dia a dia das pessoas, relacionando Seus ensinamentos com a vivência delas. E é exatamente dessa maneira que os pedagogos dos dias de hoje procuram por em prática no processo de ensino e aprendizagem nas escolas.
É interessante como o Espírito Santo de Deus nos fala aos nossos corações e é sobre esse assunto que desejo discorrer. Como o Senhor, Salvador e Mestre Jesus nos ensina, será aqui abordado o tema “está no Espírito e permanecer nEle”.
O Espírito Santo de Deus é simbolizado pela água em um dos ensinamentos da Palavra Sagrada e como tal será tratado. E como estamos falando em está e permanecer no Espírito, o discípulo do Senhor Jesus é comparado a uma caixa d’água.
Ao observarmos uma caixa d’água notaremos de imediato que ela ocupa um lugar de destaque, encontra-se no alto. Verifica-se também que há três “portas”, duas dela de entrada, ampla e outra nem tanto, e a terceira a de saída do elemento da vida, a água. E que a quantidade de água depende da relação entre o quanto entra e o quanto sai. E ainda, que essa relação depende do meio em que se encontra, ou seja, depende das circunstâncias adjacentes, no caso, a gravidade.
Aqui vamos separa dois tipos de caixa d’água: a com tampa e a sem tampa. A primeira é aquela que recebe a água indiretamente no processo do ciclo da água, vindo através de um certo tratamento, filtração e cuidados. O segunda tipo de caixa d’água recebe água diretamente do ciclo. O primeiro tipo pode ser comparado aqueles discípulos da Igreja do Senhor que conferiam tudo o que lhes eram passados através de discípulos mais experientes ou mais cheios do Espírito do Senhor.
O discípulo do Senhor é como uma caixa d’água. Algumas são fechadas e outras abertas. Como a parábola do servo que guardou a dracma ou como aquele que vai se enchendo das graças do Senhor mas não frutifica, assim é aquele que se fecha a comunhão direta com os céus, com os irmãos e com a Palavra do Senhor. Esse é aquele que representa a caixa d’água fechada. Ele recebe bênçãos, instruções, ensinamentos, mas podem ser ensinamentos distorcidos e aproveitadores.
É de extrema importância que o discípulo volte-se sempre para os céus, aberto a receber do Senhor o que Ele tem para edificar, exortar e confortar. Mas esse voltar-se tem que ser contínuo, diariamente e em todos os momentos. É necessário está pronto a receber diretamente do Senhor, pelo Seu Espírito Santo. É necessário está sensível aquilo que o Senhor quer nos dizer, operar.
Como estamos no mundo e ele jaz no inimigo, ele é representado pela porta de saída da caixa d’água. Seria ótimo se apenas recebêssemos a água do Senhor. Mas as atividades do mundo, os gostos e prazeres, e os enganos do inimigo, que nos são oferecidos pode nos esvaziar, entristecendo o Espírito Santo. Quando percebermos, podemos está, além de vazios, tampados à ação direta do Senhor.
Devemos receber diretamente do Senhor, voltados para os céus, abertos e dispostos a ouvir Sua voz, sentir Seu toque, Sua maravilhosa presença. Abertos diretamente para os céus, afinal foi isso que o Senhor Jesus nos possibilitou. Louvado Seja o nome do Senhor Jesus Cristo!!!
O Senhor deseja que sejamos transbordantes em Seu Espírito Santo, influenciando e contagiando outras almas, perdidas, longe de Sua preciosa presença. Mas além disso, devemos está continuamente cheios dEle. Não apenas em momentos, litúrgicos, mas constantes, como a chuva serôdia. Louvado Seja o nome do Senhor!!!
Senhor. Faz-nos apreciadores da vossa maravilhosa presença, Deus. Faz-nos buscá-Lo a cada momento, Senhor. Tornando-nos verdadeiros adoradores em espírito e em verdade, meu Pai!!! Em nome do Senhor Jesus !!! Amém!!!



A Física fictícia, quem a fez real?
A Física é tão interessante pelos seus aspectos de atração e repulsão que atua sobre as pessoas, que acaba se tornando mais atrativa para outros. É como se ela fosse a própria entropia. Ou seja, da mesma maneira que atrai indivíduos desejosos a conhecer os como e porquês das coisa e fatos, ela causa uma discordância inercial de desconhecimento em outras. E segundo o pai da física experimental, se não houver concordância entre o explicado e o experimentado, não é ciência, não há caminho, nem verdade e muito menos vida.
Jornadas nas Estrelas é um daquelas obras que nos revela os caminhos desejosos dos homens, embora muito do que se passa nessa ficção científica já ocorria há algum tempo. Particularmente o fascínio pelo Jornadas nas Estrelas IV: De volta para casa, pois nela são mostrados alguns aspectos pitoresco da eficiência da vontade do homem de sobrepor sua pequenez diante daquilo que não se criou.
A vida é valorizada pela presença do médico e Dr. Leonard McCoy. Há uma passagem nesse filme que mostra uma senhora que sofria de um mal crônico e, como um milagre, o Sr. McCoy a cura daquele mal, naquele mesmo instante, apenas com a ingestão de uma pequena cápsula. Fantástico, sim?
Mas fascinante ainda é a possibilidade de está em vários lugares em um passe de alguns segundos. Para os físicos seria a gloria. O “tele-transporte” é qualquer coisa de sensacional. Outro dia (2001) pesquisadores orientais informaram que haviam “tele-transportado” uma partícula. Imaginem.
Outro filme que delineou por esse caminho foi A Mosca. Em que se tentava criar cápsulas do tipo terminais de telefones, utilizados pelo Matrix, para a finalidade do tele-transporte. Ali, no entanto, ocorria algo inesperado: a fusão entre dois seres orgânicos.
Há outras tantas ficções que poderia citá-las e cuja vontade e exaltação humana é preponderante. Mas voltemos a atenção para os fatos acima.
Primeiro a cura da mulher pelo Dr. McCoy. Há um pouco mais de 2000 anos atrás um Homem realizava curas apenas por meio da Palavra, muitas vezes por meio da fé consciente de cada um, outras até inconscientemente.
Segundo, aquela fusão do filme A mosca, aquele Homem começou o seu ministério com a fusão de átomo de hidrogênio e oxigênio em outro elemento bem diferente, o carbono, que juntos proporcionaram a transformação de água em vinho. Essa fora a primeira manifestação de onde o homem pode chegar.
Terceiro, Albert Einstein expressou a relação que determina a transformação de matéria em energia e vice-versa (E=mc2). Após o sacrifício daquele Homem no calvário, fora da cidade, sua matéria fora transformada, para a restauração, remissão e ratificação de uma nova aliança entre o Criador e suas criaturas. Essa fora manifesta novamente em outros momentos e para várias testemunhas contemporâneas dEle e, nos últimos tempos, para aqueles que Ele está a chamar para consumação de Sua obra. E a forma como Ele faz isso é o tele-transporte.
O interessante é que mesmo sabendo das várias evidências desses acontecimentos e de como a misericórdia de um Ser infinitamente mais sábio que o homem prevalece, o homem ainda abstende-se. O homem valoriza o autor e a obra de uma pintura, e não volta os seus olhos para Aquele que como um poema nos idealizou.
O caminho, a verdade e a vida é um só: arrepender-se, negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e segui a Jesus Cristo, Senhor e Salvador.


Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2003



Peixe homem
Outro dia fui convidado para ir pescar com e pelo meu irmão de sangue mais velho. Imediatamente aceitei o convite, apesar das minhas dificuldades financeiras, pois o Espírito dizia-me que era uma boa oportunidade para ficar ao lado dele, meu irmão, pois há muito anos não passávamos momentos assim.
No rádio do carro, um uno quatro porta, uma benção do Senhor, louvor ao Senhor criador de todas as coisas. Conversávamos sobre algumas coisas que confesso não me lembro exatamente, pois em meu coração orava ao Senhor para colocar em minha boca a Sua Palavra, para demonstrar o caráter do Senhor em mim, Sua imagem.
Quanto a Palavra não disse nada. Tenho muito respeito por meu irmão. O admiro muito, com seu jeito de ser, de ver as coisas como elas aparentam ser, de brincar e se preocupar com seus entes queridos. Ao olhar para ele vejo o quanto esse país perde em não dar as mesmas oportunidades a todos de maneira verdadeiramente democrática, com uma distribuição de renda justa. Meu irmão poderia ser qualquer homem de grande destaque, pois tem determinação naquilo que faz. Mas digo isso pelo conhecimento do próprio homem. Na verdade os nossos caminhos depende da nossa relação com nosso bom Deus. Se estamos longe dele e temos tudo que achamos que necessitamos e que nos torna melhor ou mais felizes que outros, então percebemos um vazio imenso no nosso interior. Falta-nos algo de essencial, a comunhão com o Deus vivo, pelo Seu Filho Jesus Cristo e da direção do Seu Espírito Santo. E se não temos quase nada e também não temos a mesma comunhão com o Senhor Deus, dar no mesmo. Continuamos no caminho da lama, do pecado e da morte. Apesar de pensarmos sobre a nossa própria ótica de ser bom, nossa própria justiça. Mas a Palavra do nosso Deus diz que não há um justo sequer sobre a terra. Passamos a ser justo somente quando aceitamos a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador de nossas vidas.
Ao chegar num local próximo à represa onde iríamos pescar, paramos, preparamos o material e aconchegamo-nos próximos a uma família que estava ali tentando alguma coisa. Não demoramos muito, pois não houve uma fisgada qualquer. Resolvemos então segui mais adiante e meu irmão sugeriu um pesqueiro. Estava topando qualquer coisa. Fomos. Lá ele negociou com um japonês. Como tem japonês por aqui, são donos de quase tudo. Pagamos vinte reais para ficarmos uma hora, fala sério.
Meu irmão disse que iria dar o maior prejuízo daquele lugar. Iria levar o maior número possível de peixe que pudesse. E foi assim, começou a pegar qualquer peixe que fisgava, cada piabinha menor que a outra. Eu, com a minha própria justiça, selecionava os peixes que poderia levar. Os menores retornavam para a água. De repente meu irmão pega o maior que ele consegui, um pouco maior que a palma da mão, com as próprias mãos. Incrível!
Quando estávamos para completar o horário, e com uma caixinha de isopor, sem gelo, cheia de peixinhos miúdos e aquele das mãos, meu irmão gritou, é o último. Imaginei, então jogarei a isca pela última vez.
Após um breve instante, sentir uma enorme fisgada na linha e imediatamente, sem experiência nessa arte, puxei a vara verticalmente e sentir a força do peixe na outra extremidade da linha. Gritei: caramba, esse é grande. Quando meu irmão foi direcionar a situação, explicando-me o que deveria fazer, vi o tamanho do peixe debatendo-se na água e, no instante seguinte, puxando a vara e a linha completamente leve. O peixe havia escapado, levando o anzol e um pouco da linha que ele consegui quebrar e livra-se daquele que seria o seu destino final.
Foi uma sensação muito interessante de como aconteceu, naquelas circunstâncias, o último lançamento da isca, o tamanho do peixe, a ação de ambos, o pescador, sua experiência e a do peixe, com sua vivência. Uma experiência agradável e ao mesmo tempo reflexiva.
Tive que agüentar meu irmão dizer o que deveria fazer, pacientemente. O que mais me importava, na minha alma, no meu coração, era aqueles momentos com o meu irmão. Meu amado irmão. O único irmão homem que tenho e que admiro. Que infelizmente nos foi tirado por muito anos qualquer relacionamento de irmão, amigo.
Um pouco mais de um mês, enquanto estava orando ao Senhor, veio-me aquela lembrança e em meu coração dizia: aquele peixe grande é o seu irmão. Imediatamente corri para o computador para expressar isso no papel, ou melhor, na tela.
O meu irmão é como aquele peixe, forte, grande e com aparente poder. Resistente oas estorvos da sua vida. Fugindo de todas as armadilhas que lhe são colocadas em seu caminho. No entanto, há uma armadilha que ele não consegue se desviar e se livrar: os tampões de seus olhos e seus ouvidos que impedem que se aproxime de mim, o Senhor Deus Todo Poderoso.
Emaranhados em seus próprios juízos e seus próprios desejos, se perde diante de uma pequena isca. Tenho mandado meus servos a ele e ele, assim como meu povo de Israel que maltratava meus profetas e servos, assim ele zomba de minha Palavra e de mim, pois estou em meus servos.
Atentai-vos para as minhas palavras, assim diz o Senhor dos Exércitos, meus caminhos não são tortuosos como os vossos caminhos, nem meus pensamentos são como os teus pensamentos. Endireitai vossas veredas e aterrai vossos outeiros, pois minha vinda é certa e meu desejo é que todos me sirvam segundo a benevolência da minha Palavra que é santa e fiel aos propósitos a mim determinados. Portanto, alcançai a minha misericórdia enquanto lhe é oferecida. Rejeitai aquilo que é abominável a mim. Livre-se de todas as impurezas que envolve seu corpo, sua mente e seu coração, pois a minha justiça prevalecerá sobre todas as justiças do homem que é como trapo de imundice. Levantai e vede o quanto tenho realizado em tua vida e quanto és beneficiado pela minha graça. Ser justo e misericordioso, assim com eu O sou. Sede santo como vosso Deus O é. Santificai-vos diante do vosso Deus que ocupa todos os lugares, pois Sua glória se estende por toda a Terra. Meus olhos estão sobre todos, justos e injustos. Assim diz o Senhor, vosso Deus, a quem tem demonstrado teus maus caminhos. Voltai a mim como a um filho que é esperado pelo Pai, em Seu amor eterno tem vos amado, dando o Seu próprio Filho, o Unigênito do Pai para que vós pudesse alcançar a minha face. Assim seja, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.



Multidão
Por duas vezes tive a oportunidade de sentir a direção do Senhor em Espírito. O interessante é que nesses dois momentos estava ao meio de uma multidão. A primeira vez foi durante uma manhã de sábado em que após oração pedi ao Senhor Sua direção, onde desejaria que eu estivesse, que eu fosse levado pelo Seu Espírito. Estava na cidade do Rio de Janeiro e lá há uma grande quantidade de possibilidade, tanto de atrações humanas, entretenimentos, dos mais diversos atrativos culturais, quanto de belezas criadas pelo Criador Único. Então sentir Seu mover em direção ao Aterro do Flamengo. Chegando próximo, era necessário atravessar uma avenida. No entanto, essa avenida estava sendo tomada por um rio de pessoas correndo. Era uma maratona. Sentei no canteiro, em meio a grama e esperei a multidão passar. Enquanto ela passava o Senhor foi falando ao meu coração. Ver quanto gente? É como a minha Igreja. Poucos vão lá na frente, sempre estimulando os outros. Esses estão mais dispostos e preparados. São as lideranças. Outros estão em estados de espíritos diferentes, cansados, desejosos de desistir por achar que não são capazes ou que não estão preparados, como de fato alguns não estavam. Esses praticamente encontravam-se no nascente do rio de gente. Mas aqueles que se encontravam no intermediário do rio procuravam incentivar os últimos, pois a maratona dava uma volta pela mão contrária e, como estava no canteiro central podia observar o encontro desses dois grupos, os gritos e palavras de ordem para aqueles eram de impressionar. Assim são aqueles irmãozinhos que sempre estão dispostos a edificarem a vida da Igreja e daqueles que se encontram perdidos longe do Caminho do Senhor. Lembrei então da passagem na Palavra do Senhor que Paulo compara a busca, a vitória, o encontro com o Senhor, como uma corrida para receber a coroa da vida, da salvação. E o Senhor disse, assim é minha Igreja. Todos eles corriam com um só objetivo que era atingir o ponto de chegada. Alguns não corriam, andavam. Outros pareciam correr mas praticamente pareciam andar, com esse objetivo de apenas chegar. Mesmo diante das dificuldades, das circunstâncias, eles continuavam. Jovens, homens, mulheres e idosos. Todos em um só espírito, em uma só direção. Alguns até pareciam andar no sentido contrário, mas era para esperar por outros que estavam para trás. Incrível. O que importava era o está junto. Não importava a colocação, mesmo porque há uma reduzida premiação nesse caso. O fato era o objetivo final. Chegar. Havia o objetivo e a perseverança. A Igreja deve ser assim.
A segunda multidão e no meio da qual recebi uma outra revelação em relação à Igreja, pois ela tem sido alvo de minhas orações, como o apóstolo Paulo na Palavra do Senhor nos instrui a suplicar pelos santos. Era A Marcha para Jesus na cidade de Mogi das Cruzes, parte da grande São Paulo, zona leste, num sábado pela manhã adentrando a tarde, fim de outono de 2005. Já havia participado de outras manifestações públicas, tomando ruas e avenidas importantes, inclusive da mais importante da capital paulista, durante o ano de 2000, e em outras pelas cidades de São José dos Campos e Taubaté, reivindicando direitos dos trabalhadores e denunciando as malezas dos governantes. Mas esse é outro momento. Muito especial. Agora tratava-se da manifestação da vontade dAquele que nos tem chamado para proclamar o Reino poderoso de Deus, por meio de Cristo Jesus!!! Proclamando a alegria do povo escolhido, edificando nossas vidas em comunhão, mesmo sem conhecer qualquer daqueles que estavam presentes podíamos testificar, pelo Espírito do Senhor, que estávamos em família, em união, num só propósito, para a glória do nosso Deus amado e que nos ama tanto e primeiro. Nessa manifestação do poder e milagre do Senhor em nossas vidas, podia senti a admiração das pessoas que as margens da multidão observavam a passagem daquele rio de gente, numa velocidade menor que aquela primeira, mas com uma certa similaridade. Não imaginava onde seria o final da marcha. Passamos pelo centro da cidade. Paramos em frente a um lugar de idolatria, parte antiga da cidade, impusemos as mãos e declaramos libertação, quebra de cadeias e desimpedimento de todo engano sobre as vidas de todos os munícipes. O tempo já estava sendo modificado. Começamos com o céu aberto e um sol escaldante. Nuvens começaram a movimentar-se em direção a serra e, após passarmos pelo túnel sob a linha férrea, gotículas de chuva começaram a cair. Nesse momento creio que muitos de nós já estávamos orando ao Senhor para não chover. Mas o Senhor é o Senhor e não há outro como Ele!!! Aleluia!!! As gotas começaram a aumentar em quantidade e em dimensão. Quando percebi que já estava ficando encharcado, resolvi buscar uma proteção sob um toldo de uma oficina onde já se encontravam outros irmãozinhos. A marcha não parou. A maioria continuo sob a chuva forte e gelada. Três carros de som iam alegrando e incentivando com louvores. Um deles cantava que a chuva era unção de Deus. Como de fato me pareceu. O Senhor é Fantástico!!! Fiquei a observar a marcha continuando em frente. E algo me ocorreu. O Senhor estava provando o seu povo. O que poderia naturalmente ser usado por Ele para isso? Bem pertinente uma chuva em grande quantidade, gelada e no local e duração suficiente. Mas uma vez veio-me a comparação com a Igreja do Senhor, como de fato ali estava uma parte dela. Nela há aqueles que estão para enfrentar qualquer dificuldade e perseveram até o fim. Outros procurando um descanso e um lugar seguro. Pelo menos momentaneamente. Até desistem e voltam a seus afazeres naturais. Enquanto a Igreja continua em seus propósitos: alcançar a presença do Senhor, levando consigo o maior número de pessoas possível. Antes disso pensei em voltar para casa assim que a chuva desse uma brecha. Depois dessa rápida reflexão, voltei para o meio da marcha, quase no seu finalzinho. Foi muito interessante, pois no local que eu estava me protegendo e o local final da marcha era cerca de menos de 100 metros. Chegando lá a maioria dos irmãozinhos já estavam abrigado, cada um no seu lugazinho esperando o resto da marcha chegar. E assim que chegou completamente, a chuva parou e abriu o céu. O Senhor é tremendo. Isso é Jesuscidência!!!






O Caminho
O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor é perfeita; é Ele o escudo de todos os que confiam nEle. (2Samuel 22:31)
Já perceberam que há momentos e pessoas em ou com quem a palavra do Senhor não flue, pelo menos naquele instante que ela foi semeada? Isso se deve, provavelmente, à imperfeição da pessoa e de seus maus caminhos, pois o momento é sempre de Deus. E o interessante é que além de serem imperfeitos eles são muitos, os caminhos. Enquanto O Senhor Jesus diz que Ele é o Caminho da verdade e da vida. Aleluia!!
Diante dessas pessoas sinto-me impotente, ainda. É como se o Senhor dissesse que ainda não é a hora.



O que o Senhor deseja de mim?
Essa pergunta deve ser colocada sempre, antes mesmo de começarmos a fazer qualquer atividade, pois por vezes incontáveis deixamos o Senhor Deus em todos os momentos e nos lembramos apenas antes de dormir, já com o corpo e a mente cansados e indispostos a um momento mais íntimo com o Senhor Deus, por meio do Seu Filho Jesus Cristo. Ou mesmo fazemos uma oração rapidinha, um Pai nosso já pronto e decoradinho.
Imagine se você tivesse um relacionamento assim com o seu esposo(a), namorado(a), seus pais, com aquelas pessoas que mais pensamos que amamos? Isso é bem notório quando começamos um relacionamento de namoro. Queremos está o tempo todo com a pessoa, nos preparamos para ela, nos enfeitamos, passamos um bom tempo, até mesmo quando longe da pessoa, em pensamento junto a ela. Por que? Porque estamos desejosos de estar, permanecer com ela. Porque ela nos atrai de tal maneira que nos faz sentir muito bem. Desejamos ver, tocar, sentir, estar junto. Isso é fato.
O ser humano tem essa característica que lhe é muito peculiar: por em prática os seus sentidos (ver, tocar, ouvir, cheirar e sentir). E essa peculiaridade tem conduzido o homem ao engano, pois passam a representar seus desejos naquilo em que podem satisfazer esses sentidos. Nisso reside um engano que nos afasta da presença da verdadeira divindade.
A cultura humana nos leva a crer que Deus pode ser substituído por um objeto, ou lugar, pois aquela necessidade acima o leva a isso. E em tal caso, basta carregar algum objeto junto ao seu corpo para que possa está em sintonia ou protegido por Deus. Pode até escondê-lo de maneira a não perceber que cometem algum mal, como se Deus realmente estivesse naquele objeto.
Infelizmente, ou felizmente, isso não é verdade. A única e exclusiva maneira de Deus Todo Poderoso está junto a nós, e realmente junto ao nosso corpo, é no coração. Completamente preenchido por Ele, pelo Seu Espírito Santo. E não precisamos colocar uma seta enorme no peito e dizer: Deus está aqui! Refletiremos Sua presença com nossas atitudes, palavras, gestos, compaixão, piedade, mansidão, alegria, longanimidade, perseverança, humildade, servidão, liberdade, justiça, fé e amor. Tudo isso temperado com as misericórdias e a graça do Senhor Deus, por meio do Seu Filho Jesus Cristo, o Nazareno.
Quando deixarmos nossas preocupações do dia a dia serem administradas por nosso Deus obteremos a paz que sempre buscamos. Mas para isso é necessário começarmos a ter o desejo de estar e permanecer na presença desse Deus que tanto nos ama. Nos ama de tal maneira que Seu único Filho Ele O deu para que pudéssemos ter a intimidade que Ele deseja que tenhamos com Ele, intimidade de filho com o Pai. Pois Ele nos faz filhos por meio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Basta-nos sermos filhos.
Pela graça e a misericórdia de Deus,



Panela

É interessante quando observamos uma panela. Outro dia estava lavando uma delas e veio-me a seguinte reflexão: somos como uma panela. Como assim, somos como uma panela? Vamos tentar explanar pausadamente. Primeiro perguntando para que serve uma panela. Exatamente. Para armazenar alimento que irá ser transformado pela ação de um outro elemento que age sobre a panela, o fogo. Isso todos nós sabemos. Até aqui nenhuma novidade. Se voltarmos um pouquinho antes de adquirir uma, buscamos aquela que melhor atende nossas expectativas: o tamanho, a durabilidade, a resistência, a versatilidade, o tipo de material empregado na sua constituição, em fim, que ela seja muito bem utilizada para o propósito para o qual ela veio a existir.
Ao obtê-la, ela nos parece limpa, bem torneada, e com as características acima citadas. Ela nos parece pura.
À medida que ela vai sendo utilizada, ela começa a apresentar sinais de sujeira e se não houver um cuidado de limpá-la, apropriadamente, aquela sujeira vai se fixando e aumentando em quantidade e tamanho, diminuindo assim o seu tempo de vida útil. Da mesma forma, começa apresentar deformações devidas às constantes quedas ou choques com outras panelas ou outros objetos ao seu redor.
Já podemos perceber quão semelhantes somos com uma panela? Então continuemos. Quando nascemos, nascemos com um propósito, pois não creio na casualidade. Aqui é necessário um parêntese. Chega a ser incompreensível como vários homens que se acham acima dos outros, mais sábios ou detentores de conhecimentos vastos, ou específicos, não querem perceber a impossibilidade da casualidade, como a chamada teoria da evolução. Como um planeta como a Terra em suas condições tão magistralmente específicas pode ser capaz de ter vida e o mais importante, preservar essa vida. Para os que detêm esses conhecimentos sabem que a menor variação de alguns parâmetros em escala orbital, ou a não existência de certos elementos químicos na atmosfera, como o ozônio, por exemplo, ou até o próprio gás carbônico, poderiam inviabilizar a preservação da vida desse pequeno grão de areia do imenso Universo. Mas voltemos. Deus nos criou para o louvor da Sua glória. Cristo Jesus diz que deixai chegar as criancinhas, pois delas é o Reino dos Céus. Também diz que bem-aventurados, mais que felizes são os puros de coração. E o que é ser puro de coração? Não há maldade. Uma vez, em minha primeira exposição da Palavra para alguns irmãos, foi-me revelado que ser puro de coração é simplesmente obedecer a vontade do Senhor, em Sua Palavra. E creio que mesmo para o maior dos incrédulos se procurar obedecer a Palavra do Senhor, é inevitável que ele venha a se render completamente ao pés do Senhor. Então passamos por essa etapa de nossas vidas, a infância, na pureza, como a panela inicialmente. Com o contato com o mundo acabamos sendo influenciados pelo meio, pelas pessoas. Isso é cientificamente comprovado, e no nosso dia a dia. Começam a aparecer algumas manchas: malícia, avareza, lascívia, idolatria, prostituição, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, ira, facções, dissensões, inveja, bebedeira, orgias e coisas semelhantes a estas, como está na Palavra do Senhor Deus. E de vez em quando procuramos nos passar algum tipo de produto na tentativa de limpar-nos dessas manchas, tais como realizar obras de benfeitoria humanitária, castigar-se emocionalmente e até fisicamente, quer consciente ou inconscientemente, freqüentar reuniões de orações ou até mesmo buscando outros caminhos espirituais ou de auto-ajuda. Temos a tendência de buscarmos o ainda desconhecido ou novo, ou ainda que se encontra mais distante, como as orientações orientais ou vice-versa. Mas a panela continua aumentando suas manchas e apresentando suas marcas de quedas e encontros impactantes, marcas profundas.
Para purificar novamente essa panela, por incrível que pareça, é necessária a presença do Fogo. E o Fogo é a uma das representações do Espírito Santo de Deus. É necessário que a panela possa ser exposta, sensibilizada pelo Espírito Santo. E isso só pode ocorrer se o homem arrepender-se de seus maus caminhos, de sua independência do Senhor Deus, de reconhecer a sua insignificância diante dAquele que a partir da Sua Palavra fez todas as coisas a virem a existir.
Com a ação do Fogo de Deus essa panela passará a brilhar, será renovada, refletirá os frutos do Espírito Santo quais sejam, o amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Mas essa panela não será retirada no seu meio, do mundo, pelo menos por enquanto. Ela continua sujeita àquelas mesmas impurezas, e para isso é preciso está em constante presença do Fogo para continuar na purificação permanente. E enquanto isso, ela continuará cumprindo o seu papel que é o de preparar o alimento para aqueles que ainda não se alimentam da Palavra do Senhor Deus. E normalmente como não se prepara alimentos com uma só panela, é necessário a comunhão entre panelas para edificação e encorajamento das mesmas. Ai é outra história.
Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos.



Perfume do Senhor
Você consegue senti o perfume de um jardim? E o da chuva? Claro que sim! Mas somente em circunstâncias especiais, certo? Quais são estas? Vejamos.
O fato simples e corriqueiro é que para sentirmos o perfume de alguma coisa é necessário estarmos próximo, caso contrário se torna muito difícil que as nossas células sensoriais olfativas sejam sensibilizadas. É preciso está dentro do campo de atuação em que as moléculas que constituem aquele determinado aroma estejam relativamente concentradas para serem detectadas.
Da mesma forma, em relação ao Senhor Jesus Cristo, é necessário estarmos próximo dEle para que possamos senti-Lo e, para senti-Lo, é necessário algumas condições especiais também.
A primeira condição é se dispor, desejar sentir tal maravilhoso desprendimento do Senhor, a Sua glória.
A Segunda condição é deixar tudo aquilo que impeça que o perfume do Senhor possa ser sentido. Tudo aquilo que exala podridão em nossas vidas ou que estão nos envolvendo, ou como algo que sopra o perfume do Senhor para mais longe, sem que possamos senti-lo. E esses outros aromas são resumidos no pecado. O pecado nos faz exalar podridão e por conseguinte nos torna distantes do perfume do Senhor. Mas o pecado é simplesmente a conseqüência daquilo que desejamos sem levar em consideração a vontade de Deus Pai. Fazemos nossa própria vontade.
Então é preciso deixar de emanar esse aroma repugnante, deixando de praticar o pecado, ou seja, deixar as práticas que desagradam ao Senhor Deus, obedecendo-Lhe, em Sua Palavra e vontade.
Assim, poderemos estar a inalar a essência do perfume do Senhor, pois estaremos mais próximos dEle e poderemos nos aconchegar em Seus braços de puro e eterno amor. O perfume do Senhor é absorvido através do Seu inigualável amor.




Reflexão Contemporânea
A sociedade de maneira geral vive sobre uma crise que, aparentemente invisível aos olhos da população e “propagandeada” como algo simples e naturalmente normal, é atribuída apenas ao ponto de vista econômico. Sendo que “nada do que foi feito se fez”. Embora pareça que os fatos humano são acontecimentos regidos por leis probabilísticas, do acaso, assim como Albert Einstein, um humanista, creio na determinação dos acontecimentos, afinal, Deus não joga dados, embora Ele forneça um certo grau de liberdade.
Vejamos o que o homem tem feito, criado, realizado e onde está se encaminhando. É fato que o homem tem suas criações voltadas para si, ou seja, o próprio homem. Só que com uma certa dualidade.
Ele, por sua natureza sofista, não visa apenas o benefício coletivo, mas principalmente o individual, contrariando sua natureza original, pois sua existência deve-se a um certo processo de divisão, do ponto de vista orgânico, celular. Sendo que cada célula gerada possui uma certa dependência das outras. Elas alimentam-se reciprocamente para a própria sobrevivência. O homem tem a tendência de fugir desse processo.
Embora sejamos muitos, cada um com sua individualidade, há a necessidade do homem, implantada em seu interior, cooperar uns com os outros. Mas essa colaboração é vista e utilizada de maneira predadora, ou como virose, através do sistema econômico capitalista que se apropria de todas as características humana para benefício próprio e, consequentemente, individual.
Do ponto de vista sistêmico, a individualidade leva à Criação, de uma maneira ou de outra. O homem não consegue viver só, isolado de seus semelhantes. E a sociedade, mecanismo dinâmico dessa visão, é reflexo do comportamento de uma unidade celular que poderia ser chamada de família.
Aqui reside o determinismo e a crise básica da sociedade. É notório como essa instituição, a célula básica da existência humana vem sendo atacada e diluída ao longo do tempo e mais intensificada nos últimos dias.
Essa fragmentação não ocorre de maneira casual. É interessante para a economia, por exemplo, que se beneficia do direito de escolha, e estimula que cada indivíduo seja valorizado pelo seu modo independente e individual de ser. É obvio que quanto mais individualidade, maior o potencial para se produzir e lucrar com novos e variados produtos, que não necessariamente o indivíduo precise.
Essa independência, à princípio justa, inofensiva e contemplativa, tem como conseqüência a quebra de hierarquias pré estabelecidas, como por exemplo os dos pais com seus filhos. Tanto em nível horizontal, pai e mãe, como vertical, pais filhos. A inversão dessa hierarquia dentro do lar tem possibilitado contratempos nessa instituição que se estende para fora dela, acompanhando os filhos nas escolas e seus pais nos seus trabalhos.
A exigência dos pais fora do lar, pelo sistema predador capitalista, possibilita um maior grau de independência da prole num intervalo de tempo menor. O interessante é que em tempos mais remotos, essa independência quase nem existia. Os filhos acabavam vivendo junto aos pais. Em termos emocionais isso acaba até sendo prejudicial para aqueles que necessitam tomar iniciativas, pois um dia os pais se vão. O importante é manter o núcleo familiar coeso e harmônico, coisa que não vem a acontecer nos últimos dias. Pais contra filhos e filhos contra pais. A independência.
Com o avanço tecnológico e aberturas de mercado, dogmas, quebras de paradigmas e estabelecimentos de certos valores subjetivos, abstratos, voláteis, ideológicos e determinísticos, a família vem se fragmentando.
O estímulo que é apresentado na mídia para que as pessoas troquem seus relacionamentos como se fossem produtos é notório. Outros relacionamentos significa, ao olhos do “mercado”, circulação de produtos e serviços. E o interessante é que, embora a busca pela identidade pareça ser obsessiva, as pessoas busca assemelhar-se a alguém ou alguma coisa.
E nesse contexto reside uma semente divina em que o homem há muito procura não desperta ou ser despertado. Enquanto não há o encontro com esse despertar, vive sobre o aspecto da soberba, autodeterminação e independência.
Esse aspecto é característico de grandes impérios. Voltemos a nossa atenção aos EUA, uma nação que cresceu sobre o laço familiar, palpada sobre o julgo de um Deus misericordioso, que em pouco tempo de existência tornou-se a maior potência do globo e com uma certa influência na ou da nação de Israel.
Os EUA hoje é um império com aquelas características acima citadas. Hoje o que se percebe é que aquele laço familiar e o julgo de Deus foi perdido e, como conseqüência, podem vim a sofrerem por isso, se já não vêm a sofrer.
Poderíamos citar outros “impérios” bem mais próximos onde, principalmente em suas periferias, podemos observar suas mazelas.
Por mais que nossos governantes tenham boas intenções nos seus planos e gerenciamentos, se eles, como homens, não atentarem para fatos mais sistêmicos, e especialmente, com uma pitada de submissão a um Governante maior, esse império prevalecerá até que o Reino de Deus seja estabelecido, segundo a Sua vontade. Aí a verdadeira justiça será implementada e todos haverão de ser julgados.
Deus não dá cola ao homem, Ele o ensina a ser dependente.


Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2003




Uma maçã

Sabe uma maçã?
Pois é.
É interessante como essa fruta é frutificada.
Já observaram como uma maçã nasce?
E como ela cresce?
E quando amadurece?
E quando ela cai do galho?
Pois é.
Mas ela está lá.
Em todos esses momentos, ela está lá.
E o interessante é quando ela é colhida.
Ou quando ela cai.
Há um propósito.
Alimentação.
Nutrindo a própria árvore que a gerou.
Ou a outros que a comerem.
Já sentiu o gosto da maçã sem a maçã?
Pois é.
É interessante como essas coisas são interessantes.
Esses fatos ocorrem, mas dificilmente os percebemos.
É a questão das prioridades.
Se é que possa haver no plural.
Mas não as percebemos por que não queremos,
Ou não queremos perceber,
Ou não nos deixam aparecer?
Ah! A maçã!
Ao tirarmos uma maçã do pé o que ocorre,
Se compararmos com uma maçã que permanece na árvore?
Deixemos intocáveis e observemos...
Opa!
Algo acontece com a colhida.
Ela parece sofre a ação do meio em que se encontra...
Mas a outra também sofre, sim?
Claro!
Mas o que as difere na sua essência?
Exatamente!
Uma ainda está ligada aquela que a gerou,
Que a nutre.
Tornando-se mais resistente ao meio,
E cumprindo o propósito para o qual ela fora gerada.
A outra?
A ação do meio a faz ficar desfigurada,
Rude,
Sem sabor agradável...
Sofre a ação disforme de agentes externos.
Assim é a vida daqueles que vivem longe da presença de Deus.
Embora suas vidas pareçam estar numa árvore frutífera, vivem sobre o engano do que o mundo lhe oferece.
Procurando agradar a uns e não se importando com outros.
Sobre a ação de agentes externos que nos vai embelezando por fora e corroendo por dentro,
Afastando-nos da presença daquele que nos nutre todos os dias.
Mas haverá o momento do julgamento.
E nesse dia será o grande dia do Senhor.
E para esse dia o Senhor está a levantar uma geração para despertar todas as nações.
Essa não mais é apenas uma obra de ficção.
Qualquer semelhança com nomes,
Pessoas,
Ou acontecimentos em geral,
É mera Jesuscidência.
Embora fatos e retratos não se misturam com bugalhos.
Mas a maçã nasce num.


Minha conversão
Hoje creio que o Senhor tem um plano de vida e salvação para todos. E a salvação está em Seu Filho Jesus Cristo, o Nazareno.
Ninguém tem o conhecimento para atingir a salvação se o conhecimento não chegar. Ele chega a partir da Palavra. Não qualquer palavra, mas a Palavra de Deus expressa por meio das escrituras sagradas, confiadas inicialmente ao povo judeu, através dos profetas de Deus. Homens das mais diversas áreas do conhecimento e atividades e níveis sociais. Desde homens mais simples a reis. Muitos deles não chegaram a ser contemporâneos. No entanto, todos anunciaram a salvação por meio de Jesus Cristo.
Senhor. Muito que temos em mãos depende do que somos e do que fazemos. Há atividades que cabem a nós serem realizadas, e outras somente ao nosso Bom Deus. Digo isso porque freqüentemente percebo cristãos deixando tudo nas mãos do Pai. Não digo que não seja correto, mas o Senhor deseja que possamos crescer em Sua presença, orientados por Seu Espírito, claro, mas que haja liberdade de ação sem contrapor a Palavra do Senhor. Uma passagem das escrituras que ressalta muito bem isso, ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo, é o momento de ressurreição de Lázaro. O Senhor poderia muito bem ter retirado a pedra num instante, mas Ele pediu que os homens a tirassem. Cabe ao homem determinadas atitudes e ações. Ao Senhor Deus cabe o que o homem não pode realizar, principalmente.
Mas voltemos ao meu processo em que o Senhor Deus me possibilitou começar a conhecê-Lo. Amado Jesus! Agradeço-Te, meu Senhor, pela Tua graça e misericórdia sobre a minha existência, Senhor meu e Deus meu!!!
Meu nascimento se deu no interior e sertão da Bahia, numa cidade sobre a Chapada Diamantina, Morro do Chapéu. Porém, apesar dessa geografia, há no inverno um clima semelhante ao do sudeste do país. Minha família de origem mista de índios, negros e brancos e influenciada pelas mais diversas manifestações religiosas de origem indígena, africana e romana. Cresci, portanto, em meio a tradição de rezas, benzedeiras, idolatria a imagens de pedra, madeira e pinturas.
A base da minha família era meus pais, tios e tias, e cinco irmãos. Pelo que fui informado, eu fui o sexto, após a morte do quinto. E devido à dificuldades de saúde da minha mãe, fui encaminhado aos cuidados de uma de suas irmãs, que a partir daquele momento, ainda com idade tênue, cuidou e criou-me até os meus quinze anos. Nesse período pude crescer e ter uma infância muito abençoada, livre, aventureira, criativa, educativa, dentro dos conceitos morais e vigentes. Também muitas desventuras, como um afogamento meu em um rio traiçoeiro em que, quando me dei por vencido estava sendo levado, pela maior densidade do meu corpo e sem a arte de saber nadar, para o fundo. A simples reação instintiva foi levantar o meu braço direito enquanto afundava e já embebido. Senti em seguida alguém me abraçar e me puxar para emergir e sentir o ar entrando em meus pulmões novamente..
Quanto a pessoa que me salvou, até aquele momento não a tinha visto. Era um outro moleque, um adolescente de pele negra e cabelos típico da raça. Eu estava por volta dos meus oito anos de idade. Tenho alguma lembrança dos seus traços, mas não saberia descrevê-lo além disso. Um acontecimento normal e aparentemente natural no rio Itapicurú na cidade de Queimadas, Bahia.
Nessa mesma cidade, de vez em quando era levado ao templo católico da cidade pelos meus tios, e algo me desagradava quando entrava. Aquelas imagens por todos os lados me davam um certo temor, não me sentia bem, me incomodava.
Meu tio era maestro de música. Ele regia bandas das cidades em que vivíamos e naturalmente fui envolvido para também tocar e ser músico, algo que não me atraia, infelizmente. Por essa atividade, mudávamos de cidade sempre. Meus tios tinham um altar em casa com muitas imagens e dentre elas havia as de cosme e damião. E minha tia colocava alimentos para eles e dizia que eu era protegido por eles. Na cidade de Jacobina, num certo inicio de tarde, tive um surto, sem mais nem menos, de medo, pavor, e sair desesperado pela casa chorando e gritando que estava morrendo e que minha tia me ajudasse. Ela preparou algum tipo de chá e também água com açúcar e me deu. Fui acalmando e passou aquela situação. Ela me benzeu e rezou alguma coisa. Depois daquilo vivia sempre com receio e de vez em quando voltava a ter aquele surto novamente. Quando sentia que iria acontecer, procurava correr para a casa de um dos meus amigos onde procurava me distrair. Com o passar do tempo, essas sensações foram diminuindo.
Sempre tive a sensação de ser agraciado com bênçãos ou presentes do Senhor Deus, pois as coisas pareciam sempre dar certo, apesar das mais variadas dificuldades. É simplesmente incrível!
Vim para São Paulo em dezembro de 1983 com os meus tios e permaneci por aqui enquanto eles voltaram à Bahia no mês seguinte. E aconteceu algo no dia da partida dos meus tios, indo para a rodoviária e acompanhados por nós, seus parentes mais próximos. Eu estava quase que como uma pedra rígida e fria, com meus 15 anos. E aconteceu que algo entrou no meu olho e comecei a lacrimejar. Percebi ali algo que vinha do Senhor Deus, pois para as pessoas ao meu redor, que com certeza estavam me avaliando, esperavam que me desmanchasse, o que não aconteceu, mas o Deus vivo providenciou o cisco.
O tempo continuou e casei-me, entrei na Universidade Federal de Viçosa, tive mais bênçãos como moradia e alimentação. Algo me dizia que como professor de física não ficaria desempregado.
Terminei a graduação e fui fazer mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE - em São José dos Campos.
Minha esposa procurou suprir em todos os momentos a distância no período da graduação, pois ela também estudava, só que em São Paulo. Terminamos juntos a graduação e iniciamos praticamente juntos o mestrado, cada um em sua área.
Tínhamos um bom relacionamento, mas no meu íntimo não era o suficiente para mantermos o matrimônio, segundo meus conhecimento humano e racional, uma vez que casamos quase que obrigados, pois ela havia engravidado e em seguida realizado aborto por pressão da mãe e omissão de minha parte. Ela se esforçava para agradar-me, mas eu não fazia muita coisa. Grande erro de um esposo.
Em setembro de 2000 terminou a relação física, como esposo e esposa, de cerca de 12 anos juntos. Fiquei um período infeliz, uma vez que passamos quase a metade de nossas vidas juntos, de muita amizade, momentos felizes e inesquecíveis, outros nem tanto, mas em sua maior parte um comprometimento verdadeiro. Ficou uma lacuna no meu ser.
Em meu coração eu jamais tomaria qualquer iniciativa para separação. Mas inconscientemente provocava situações que possibilitaram que ela tomasse a iniciativa, foi o que aconteceu.
Cinco meses depois, após uma viagem ao Recife onde fui realizar um curso de física, por um mês, na tentativa de afastar-me de São Paulo, conheci uma pessoa que iria se revelar a mulher com a qual sempre sonhei. Ela era do Rio de Janeiro e nos apaixonamos pela internet sem ao menos nos vermos.
Dois meses depois nos conhecemos pessoalmente e foi a maior aventura que já tinha realizado até então. Ela era evangélica.
O fato de ser discípula de Cristo não estava condizente com as ordenanças do Senhor, mas o Senhor o permitiu. E me envolvi intensamente com ela. Amei-a como a uma mulher de sonhos. Agradecia ao Bom Deus por isso.
O tempo foi passando e a distância nos foi afastando, apesar dos constantes contados diários. Dúvidas foram surgindo e angustias também. Fui ficando cada vez mais apreensivo e emocionalmente adoentando-me. Entrei num estado de depressão que não fazia idéia.
Acabamos o relacionamento e questionava a Deus o por quê. Se Ele pretendia me atrair a Ele com ela, por que me havia tirado-a? Não compreendia.
No final daquele ano e início de 2002 recebi notícias de um amigo, que fora meu colega de Universidade e também físico, que estava vindo para São José dos Campos para também fazer o mestrado no INPE. Ele precisava de ajuda para procurar um local de moradia mais próximo do Instituto.
Quando ele e sua família, esposa e casal de filhos, se estabeleceram, comecei a visitá-los. Até então, eles pareciam as mesmas pessoas com as quais passamos momentos agradáveis em Viçosa – MG. Mas algo havia de diferente.
Comecei a expor meus últimos acontecimentos a eles e num certo momento fui questionado sobre Deus. Disse-lhes que sempre cri na Sua existência e era incrível como podia perceber através de vários fatos que aconteceram em minha vida, alguns já citados acima. Mas acrescentei que nenhuma religião me atraia pois não acreditava em religião, que alias havia uma atração para a filosofia oriental ou para o budismo. O Senhor Deus é misericordioso demais para com todos nós. Acreditem!!!
Apenas um parêntese. Em meus agradecimentos na minha dissertação de mestrado coloquei a seguinte frase: “ Agradeço ao meu bom Deus pela oportunidade da vida, permitindo-me cumpri mais uma etapa dela, e por ter consciência da Sua presença”. Essa era a percepção que tinha do meu hoje amado Deus. Tinha consciência. Creio que os agradecimentos são muito mais importantes do que a própria dissertação.
Num determinado momento da conversa com o amado casal de amigos, a esposa começou a falar do Senhor Jesus, da Sua obra na cruz, da vontade o Pai! Senhor! Olhava para ela e parecia-me uma outra pessoa a falar-me. Foi impressionante. O lar deles dava-me uma paz que hoje sei que é aquela que ultrapassa todo o entendimento. Em todos os meus momentos de angustias, após essa conversa, corria para lá, ainda sobre os efeitos dos sintomas de depressão, como a síndrome do pânico.
Fui convidado a participar da reunião que ocorria todas as quartas na casa deles. No começo achei meio estranho, apesar de participar de outras tantas reuniões de partido de esquerda no qual era militante, de sindicato dos professores, encontros e congressos, mas essa me parecia estranha. Em princípio houve uma certa resistência, porém fui.
Enquanto isso, na minha família já havia duas pessoas que já tinham recebido a graça do Senhor Jesus, minha irmã primogênita e um primo meu de segundo grau. Lembro-me que passei a olhar minha irmã com outros olhos, indiferente, após sua conversão. Até comentei algumas coisas, das quais não me lembro, mas que lhe eram desfavoráveis. Mas ela já estava salva! Graças ao Bom Deus!
Desde então ela intercedia pela família. Sempre que possível procurava passar-me alguma fita de pregação que eu não dava qualquer importância. Convidava-me a ir até a congregação onde os seguidores de Cristo se reuniam. Não dava a menor bola. É importante ressaltar que não era algo especificamente à Cristo que incomodava, mas sim às pessoas, a figura do pastor, a estrutura etc.
Os meus amigos de minas vieram em resposta a oração de minha irmã e cunhado, baseando-se na Palavra que diz que o profeta não tem honra na sua terra. Era necessário outras pessoas serem usadas pelo Senhor para alcançar a minha vida. E nada como amigos antigos que sofreram significativa mudança de vida para a Vida.
Juntamente com aquele contexto depressivo, as orações de minha amada irmã, e agora a presença de meus bom amigos, comecei a abrir-me para a Palavra que me fora sendo compreendida à medida que fui sendo orientado a lê-La.
Meu momento era de dor. Não dor física, mas emocional. Comecei a orar ao Senhor, não com palavras repetitivas, mas aquilo que estava no meu coração. Comecei a buscar a fonte e beber dela, as Escrituras Sagradas.
Muitas lágrimas foram derramadas pela dor, inicialmente, mas depois por compreender o quanto estava afastado da vontade do Senhor.
Comecei a ler os evangelhos e à medida que ia prestando culto e ouvindo a Palavra sentia-me mais fortalecido, seguro e protegido.
Como haviam me diagnosticado que estava com depressão e precisava afastar-me do trabalho como professor, era preciso, segundo o médico psiquiatra, que eu deveria ser medicado e que se não o fosse isso iria piorar e seria mais difícil depois. Nessa consulta a minha mãe e minha irmã estavam presentes. Minha mãe, uma católica agora efervescente, estava de acordo com a orientação do médico. Mas eu fui enfático e determinei e disse ao médico que não seria necessário qualquer medicamente, pois a partir dali o Senhor Jesus Cristo me curaria daquele mal. Ele me disse que era importante ter alguma fé realmente, mas os medicamentos eram necessários. Rejeitei-os, em nome do Senhor Jesus Cristo! Foi um passo importante e firme na minha fé mais recentemente renovada.
O que aconteceu? Fui curado pelo Senhor Jesus Cristo. Passei a buscar a mente de Cristo para mim.
E aconteceu em meio aos louvores, na congregação, na cidade de Suzano, que experimentei a maior experiência que até então havia experimentando e que desejo que todos possam tê-la algum dia.
Vi uma imagem de um homem, mas sem as características físicas com as quais estamos acostumados. Eu estava com os olhos fechados, porém a visão era nítida desse homem vestido de vestido longo, mas todo ele era que como transparente, translúcido, difícil de expressá-lo, descrevé-lo. Vi-o em minha frente e vindo em minha direção. Continuei naqueles instantes, contemplando esses acontecimentos e o que estava por vim, em louvor. O fato é que tinha a plena convicção que sabia quem era aquele homem desde o primeiro momento.
Ele se aproximou de mim pelo meu lado direito e passou atrás de mim. Foi aí que senti o que jamais senti em toda a minha vida. Ainda não sei o que é está no céu, mas posso crê que será algo assim na presença dAquele que é digno de toda honra e glória! Vi e senti o Senhor colocar a Sua mão sobre, em contato, com meu ombro direito.
Foi a sensação mais maravilhosa que senti até então. É algo indescritível e imensurável! Faz-me lembrar daquela mulher samaritana junto ao poço de Jacó quando o Senhor se revelou a ela...Oh, Senhor da glória!!!
Recebi a Água viva do próprio Senhor Jesus!!! Um insignificante como eu. Pecador, imundo, sem merecimento de qualquer olhar do Rei da Glória. Mas por Sua obra na cruz, pelo Seu precioso sangue derramado por todos nós, pelo Seu amor eterno e pela Sua Palavra de vida eterna e verdadeira, Ele o fez. Para o louvor de Sua glória, deu-me vida, e vida em abundância, pela Sua infinita misericórdia, pela sua preciosa graça, Ele me fez nova criatura por um simples toque.
No entanto, é importante frisar que as boas-novas são para todos, mas principalmente para os que têm um coração quebrantado e espírito contrito. Quando nos arrependemos de todos os nossos pecados e declaramos com a nossa boca e cremos em nossos corações que Jesus Cristo é o nosso Senhor e Salvador. Foi o que aconteceu comigo. Reconhecendo nEle a minha Salvação, pois sem Ele não somos absolutamente nada, tudo é vaidade. Sem Ele somos pó cujo inimigo de nossas almas se alimenta (Ge2:7; 3:14).
Confesso que não seria em qualquer lugar que poderia contar tal testemunho, pois o que vejo são pregações de prosperidade, descarregos, de vitória, mas o de arrependimento é pouco visto e ouvido. O sobrenatural do Senhor Deus é justificado apenas racionalmente, por meios quase que coincidentes, por portas abertas, livramento. Sim. Essas coisas acontecem e glória ao nosso Bom Deus por isso, mas há mais que isso. Há o sobrenatural de Deus!!!
Na oração que o Senhor Jesus nos ensina, o conhecido Pai nosso, mas não praticado por tantos, Ele nos diz para que o Reino de Deus venha a nós, a Terra. Deixemos que venha então. Com todo o seu sobrenatural! Com seus anjos! Suas revelações no temor e no tremor do Senhor!
Erreis por não conhecer as Escrituras e nem o poder de Deus!
Ele age desde as mais simples coisas como um cisco no olho até algo como mover uma montanha ou ressuscitar um morto. Ele age!!!
Ah, meu Deus eterno! Derrama mais de teu poder sobre todas as criaturas tuas, Senhor! Dar aos teus filhos, Aba Pai, a consciência de quem somos, em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!!! Amém e graças a Deus!!!

Ocupação

“Permita que meu povo vá e me celebre uma festa no deserto.” (Ex5:1). “Deve-se oprimir esses homens com o trabalho, para que estejam ocupados e não dêem ouvidos a palavras mentirosas.” (Ex5:9). “Moisés falou assim aos filhos de Israel, mas eles não escutaram Moisés, pó causa da fraqueza de espírito e do trabalho difícil.” (Ex6:9).
O trabalho nos dias de hoje, comparado com os citados textos do Velho Testamento, poderia ser substituído por qualquer forma de entretenimento. O inimigo de nossas almas sabe, aqui na figura de Faraó, que quanto mais distraídos, ocupados em cousas e fatos que não dizem respeito as cousas do Senhor Deus, mais fracos espiritualmente se tornaram suas vítimas em potencial.
Interessante que o Senhor chama o Seu povo para o deserto para celebrar uma festa a Ele. Nesse contexto, o deserto significa santificação, separação das cousas impuras. E às vezes o Senhor nos leva ao deserto para que possamos passar por esse processo de santificação também, para nos corrigir. Porque Ele nos ama!
Essas três passagens das Sagradas Escrituras nos mostram um mecanismo muito ousado, simples e aparentemente inofensivo paro o homem ser subjugado as mãos de nosso inimigo. É muito bem claro! Deus é Bom! Quem tem olhos e ouvidos que veja e ouça.
“Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus” (Ec2:24). Mas devemos vigiar e orar para que o mesmo, as nossas ocupações, não nos tirem da presença e vontade do Senhor, dando sempre graças a tudo (Ef5:10).
É importante observar que a ordem é: fraqueza de espírito e do trabalho difícil. O trabalho difícil colaborou, no caso, mas algo anterior leva a fraqueza espiritual: a sujeição ou a absorção dos hábitos, da cultura do povo do Egito. A influência, entre entrelinhas, de principados, potestades, príncipes das trevas desse século, hostes espirituais da maldade (Ef6:12). Aí vem a pergunta: você influencia ou está sendo influenciado pelas paixões desse mundo que “saborosamente” Satanás tem colocado diante de todos?
Amados. A batalha é real e verdadeira. Não podemos dar legalidade ao inimigo, pois ele tem poder para reivindicar por aquele que fica sujeito ao pecado e não se arrepende genuinamente em seu coração. Aí, pode acontecer da terra se abrir em baixo dos pés e se deparar no lugar em que há pavor e ranger de dentes.
Como conseqüência da fraqueza espiritual os ouvidos não mais são sensíveis à palavra que vem de Deus, andamos sem tempo e muito ocupados. Mas graças ao nosso Bom Jesus que intercede por nós. Ele insiste até não dar mais. Ele insiste, pode acreditar! Só mesmo se não o quiser.
Foi o que ocorreu com o povo de Israel. O Senhor insistiu com Moisés e Arão para ir e interceder a Faraó para libertar o povo. O Senhor deu razões mais que suficientes para fortalecer o espírito de cada israelita. E eles foram após estarem fortalecidos na presença do Senhor dos Exércitos!!! Glória a Deus por isso!!! Portanto, busquemos nos fortalecer e permanecer firmes na presença do Senhor Jesus, ocupando-se dEle, e para Ele!!!
Pela graça do Senhor Jesus!!!

Marciel S. Santos