domingo, 16 de setembro de 2007

Céu do Rio Janeiro


Abandono

Abandono
Fico a imaginar o abandono do Senhor Jesus pelos seus discípulos e me pergunto: será que não o faço da mesma maneira? Mas como poderia ser assim? O Senhor nos lembra do que está escrito sobre as ovelhas e os bodes. Benditos do meu Pai!
Quantas vezes abandonamos os pequeninos do Senhor? Quantas vezes abandonamos o que está próximo, o mais próximo, algum ente familiar distante alguns metros, ou mesmo a pouquíssimos quilômetros? Ou o próprio irmão da mesma fé, na mesma unidade, no mesmo espírito? Isso acontece aos que estão mais próximos. E aqueles que não são tão próximos assim, um mendigo, um errante, um pedinte, um necessitado do amor do Senhor Deus?
A questão é: por que fazemos isso? Por que abandonamos?
A resposta é simples: não negamos a nós mesmos. Procuramos fazer e satisfazer a nossa própria vontade.
A situação dos discípulos é por muitas vezes muito mais compreensiva que as nossas. Para eles havia um risco de morte, de suas próprias vidas serem tomadas. E quanto a nós? Há algum sacrifico de nossa parte por aqueles que estão próximo? Ou desejamos apenas estarmos vinculados a grupos seletos como se fossemos sócios privilegiados de algum clube?
Por muitas situações não nos colocamos no lugar do outro, como nos sentiríamos naquelas circunstâncias? Poderíamos negar o nosso conforto e nos sacrificarmos, a andar mais uma milha?
O fato é que ainda procuramos satisfazer a nossa própria vontade, a satisfação da carne, a nossa carne, não a do outro, a nossa.
Por outro lado, o Senhor Jesus nos dá o exemplo máximo de servidão, de cuidado, de amor. Meu Deus eterno!!! Glórias ao Teu santo nome Senhor Jesus!!!